“...Pai
Pode crer eu vou bem eu tô indo
Tô tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer
Pode crer eu vou bem eu tô indo
Tô tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer
Pai
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você...”
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você...”
Fábio Junior
Fábio
Jr e sua música “Pai” acho que não tem quem não se emocione com essa música. E
o meu pai era assim, Pura Emoção. E é assim que eu quero me recordar sempre
dele: Com Toda Emoção...
Eu
já contei prá vocês que foi com ele que eu dirigi um carro pela primeira vez.
Lá na Bertioga, Litoral Norte de São Paulo. Foi nessas areias em frente ao
Forte que ele me colocou no carro, e do
lado de fora, dava os comandos para que eu fosse dirigindo
aquele Aero-Willis Branco, lindo. Que aventura!!!
Era
com ele também que eu e meu irmão íamos no domingo de manhã à praia, curtir o
mar e vê-lo no vôlei com seus amigos. Depois sempre tinha um refrigerante no
barzinho junto com toda turma.
E
as pescarias noturnas com picaré, onde participava toda a família e alguns
amigos também.
Aquilo era um misto de medo e descoberta daquele mar delicioso,
quentinho, que nós já conhecíamos tão bem durante o dia. E no dia seguinte não
faltava o almoço geral com todos aqueles peixes que nós tínhamos pescado, e
toda turma também.
Acampamento?
Não faltou. Sim, era na areia da praia mesmo, com banho de rio ou no mar,
muitas vezes em Bertioga também. Comida feita no fogareiro, tudo muito simples
e muito delicioso...
E
as temporadas de férias, então? Muitas vezes eram 15 pessoas ou mais divididas
numa casa de dois ou três cômodos, e tudo era alegria. Claro que era difícil
dormir, mas muito mais pela bagunça do que pelo desconforto. Com isso ninguém
estava preocupado. O que importava mesmo era estarmos reunidos, prá rir de
qualquer bobagem.
E
tudo isso era ele quem proporcionava. Não, eu não estou falando de dinheiro.
Ele é quem agitava, tinha seus contatos que indicavam os imóveis para aluguel,
reunia a turma, organizava as compras, providenciava tudo o que ia ser
necessário, e pé na estrada, lá íamos nós.
Por
tudo isso, meu Pai, eu te agradeço, pois foi com você que eu aprendi a gostar da
vida, das pessoas. Aprendi a curtir a companhia das pessoas e saborear cada
instante da vida, com ou sem luxo, mas com muito amor. Obrigada pelo amor que
você nos ensinou.
Pois é, Ninha...
ResponderExcluirPor mais tempo que passe, não passa a saudade que fica na gente.
Mas também ficam tantas lembranças. Tão boas, que lembrá-las é viver tudo novamente.
Um beijo.
Aroldo
...E uma sessão de fotos antigas,quanta risada e quanta proximidade isso nos traz.É um verdadeiro banho de afeto.Vamos vasculhar na nossa mala de fotos? Bjs.
ExcluirQuerida Ana,
ResponderExcluirlindas estas suas palavras sobre seu pai, me vez lembrar de minha infância, adolescência, idade adulta....meu pai sempre presente. Muita saudades. Beijo. Márcia Inês
Vc já viu Marcinha, q tesouro nós temos guardado na lembrança?Essas lembranças ajudam a preencher essa saudade.Vc não acha?Bjs e boas recordações.
ResponderExcluirO Aroldo está certo, por mais que o tempo passe a saudade e a lembrança de momentos maravilhosos ficam na nossa memória. Relembrar é reviver tudo isto...Lendo tuas palavras pude reviver momentos inesqueciveis da minha infancia / adolescencia, o boi tata, o sanduiche de presunto no caminho para Bertioga, o cartão do rancho no saco da alface e por ai vai... O Cascudo foi um pai maravilhoso, sem duvidas., a nossa sorte é que além deste pai super presente ele foi tambem um baita tio. UM beijo "careta"
ResponderExcluirMarco
"Orelha"...vc precisa me contar desse sanduíche de presunto.Por acaso foi na Tortuga? Bjs e obrigada por passar por aqui.
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