quarta-feira, 8 de maio de 2013

Bodas de Coral 2


Bom, promessa é dívida. E como eu não quero deixar nenhuma pendência, estou de volta prá postar as fotos que eu prometi. Porém......Faltou a “cerejinha do bolo”.

Eram tantas as emoções prá contar aqui, que eu me esqueci da melhor parte, aquela que coroou essa história dos 35 anos. Toda a comemoração que foi registrada nas fotos de hoje, foi um presente das nossas filhas e genro.

Num belo domingo, num lanche da tarde, elas anunciaram que nós não marcássemos nada para 5 de maio, pois teríamos um almoço. Tão e simplesmente assim. Sem dizer mais nada. Surpresa completa.

Não preciso nem dizer como foi difícil controlar a curiosidade e a ansiedade de saber se estava correndo tudo certinho. Puro controle de mãe, certo? Mas, uma vez mais elas nos surpreenderam e mostraram que tudo que foi ensinado, deu bons frutos.

Mas vamos às fotos             
      

O casal       
                                                                  O discurso
                       













Uma filha e o genro....












A família....


 Outra filha e mais família...   



O almoço       


                                                                           As amigas....










Os presentes         


E o meu muitíssimo obrigada por esse presente das filhotas e do genro. Não só pelo almoço, mas principalmente pelo orgulho que elas demonstram pelos pais que nós somos. Valeu a pena!!!





segunda-feira, 6 de maio de 2013

Bodas de Coral


Hoje é dia de Celebração. Celebração da Vida, da União, do Companheirismo nos 35 anos do nosso casamento.

O símbolo das Bodas de 35 anos é o Coral, e a explicação prá isso é a formação dessa pedra. Ela se forma pelo acúmulo de sedimentos, ganhando forma e intensa durabilidade com o passar do tempo.

Quer coisa mais representativa de um relacionamento do que o acúmulo de sedimentos? E é exatamente assim que eu sinto que aconteceu com a gente. Foram muitas e muitas situações, sempre vividas a dois e que foram moldando, definindo a forma, fortalecendo e dando durabilidade a essa união.

Primeiro éramos nós dois. Longe da família, nos aventuramos e vivemos a novidade, a liberdade e o desafio.

Depois chegou a primeira filha. Novo desafio, mas a retaguarda da família estava presente prá nos dar a força e a experiência.

Oito anos depois veio a segunda filha, e a união e a cumplicidade já era tão grande que fomos enfrentar a maternidade sozinhos.

Criamos as filhas, educamos, curtimos todas as etapas do crescimento de um filho, comemoramos as Bodas de Prata e de repente fomos surpreendidos pelo desafio maior. O alerta máximo foi disparado quando eu recebi o diagnóstico de câncer. Um Mieloma Múltiplo.

Foram três internações no total, com a última sendo a do Transplante de Medula. E não faltou num minuto sequer a união, o apoio, o companheirismo, o braço forte do meu marido prá me guiar e me apoiar.

Nove meses depois foi a vez dele. Uma Encefalite pelo vírus da gripe o levou para UTI e era a minha vez de prestar apoio e todos os cuidados que ele precisava.

E daí eu pergunto: É ou não é prá celebrar a VIDA?

O mais importante de tudo isso, e que eu quero registrar aqui, é que essa VIDA que hoje nós estamos celebrando, é de muito amor, união, respeito e companheirismo e não pode passar em branco sem ser comemorada.

Obrigada meu Deus. Eu não podia perder essa festa e você me permitiu vivê-la com saúde, harmonia, alegria, junto de todos os nossos familiares, amigos, e meu marido, claro!!!

Agora, Deus, quero chegar à de Ouro, tá?




 Depois eu coloco mais fotos. Aguarde.